Depois que o Blog de Jamildo revelou, na semana passada, que a vereadora Isabella de Roldão (PDT) apresentou, na Câmara Municipal, um projeto de lei que regulamenta o uso de aplicativos para o serviço de táxi no Recife e previa a proibição da utilização de carros particulares para o transporte remunerado de pessoas, a polêmica já se instalou na casa.

Nesta terça-feira, o vereador Marcos Menezes (DEM) publicou em seu blog um artigo onde defende o aplicativo Uber.

Antes mesmo de chegar ao Recife, aplicativo Uber é alvo de projeto de lei na Câmara Municipal do Recife Polêmica do Uber tem potencial para embatucar Geraldo Julio Na ótica do parlamentar, a ferramenta possui uma série de aspectos positivos, que podem beneficiar até mesmo os taxistas, os principais opositores ao app.

Está de parabéns, o obscurantismo não pode vencer os avanços da sociedade.

Nesta semana que passou, um deputado da vanguarda do atraso na Alepe tentou usar até Karl Marx para justificar “ser a favor” do aplicativo, pois não combinaria com sua capinha de moderno ser do contra.

A revista Veja deu-se ao trabalho de ironizá-lo.

Não carecia.

Sou a favor do Uber!

Por Marcos Menezes, em suas redes sociais Muito tem se falado sobre o Uber, aplicativo que oferece um serviço semelhante ao que é prestado pelos táxis, muitas das vezes de maneira negativa.

Todavia, é preciso separar o joio do trigo.

Esta ferramenta possui aspectos positivos, que acabam ofuscados por conta do estardalhaço causado pelos taxistas.

Se trouxermos para a realidade do Recife, o primeiro ponto favorável ao Uber é o fato de a frota de táxis não dar conta da demanda de passageiros.

Tenho certeza, recifense, que você já se irritou ao ir a um show ou a outro tipo de compromisso.

E no carnaval então?

As queixas à ausência de táxi na nossa cidade são infindáveis.

Aliado ao número de carros insuficientes, o serviço prestado pelos taxistas deixa bastante a desejar.

Dependendo da estimativa do valor, chegam até a recusar a corrida.

Muitos trabalham mal humorados, sequer dão a devida atenção aos passageiros.

E alguns são responsáveis pelas maiores barbeiragens no trânsito.

A categoria alega que é regulamentada, que paga tributos, etc.

Mas toda atividade remunerada gera a cobrança de impostos.

E não nos esqueçamos que os taxistas são beneficiados com isenção de ICMS e outros encargos.

Um táxi pode ser até 30% mais barato que um automóvel comum.

O Uber surge como uma alternativa para os passageiros, que não aguentam depender de um serviço aquém das expectativas.

O aplicativo chega para mostrar aos taxistas que eles precisam se adequar à realidade atual.

Eles têm de aprimorar o serviço para superar a concorrência digital.

O aplicativo oferece segurança e comodidade aos passageiros.

Para cadastrar o carro, o motorista deve atender a uma série de critérios.

Os condutores são prestadores de serviço.

O passageiro efetua o pagamento, com todas as garantias, dentro da própria ferramenta.

E a função social do Uber transcende o mero transporte de passageiro.

A ferramenta age de forma benéfica para a mobilidade urbana.

A essência deste serviço é baseada no uso do automóvel de maneira compartilhada, comumente conhecida como carona.

Pensando em larga escala, o Uber pode ser um vetor para a redução dos congestionamentos quilométricos nas ruas do Recife.

Em tempos de crise econômica no país, o aplicativo pode atuar como uma fonte geradora de postos de trabalho.

Quem está desempregado e possui um carro em bom estado tem a possibilidade de prestar o serviço, mantendo-se ativo na economia, tirando o sustento de maneira digna.

Como bem descreveu Fernanda Torres na Veja, o Uber tende a não funcionar em cidades de primeiro mundo, uma vez que estas localidades possuem um serviço de táxi impecável em todos os aspectos.

Lá, os taxistas atendem aos passageiros de maneira a não dar margens para ferramentas inovadoras.

Mas, aqui no terceiro mundo, e levando em consideração a realidade do Recife, acredito que o Uber tenha um grande ar de solução.

Não vejo como um problema grave para os taxistas, e sim como um estímulo para a melhoria o serviço.

Opinião do Blog Continuo abominando figuras públicas acha que o Estado deve comandar a vida das pessoas e defendo que elas devem ter o direito de escolher se querem ou não usar o serviço.

O Blog de Jamildo também se antecipa à polêmica e defendeu o uso do aplicativo.

O consumidor que decida o que mais lhe convier.

Nada de reserva de mercado.

Os taxistas que cuidem de melhorar o serviço que oferecem.