Marina Silva teceu críticas ao governo federal.
Foto: André Nery/JC Imagem/Arquivo “Devemos aprender com os erros que foram praticados e o principal erro deste País foi ter eleito uma presidente da república que não apresentou um programa de governo.” Foi o que afirmou à Rádio Jornal, no Recife, a ex-senadora Marina Silva (PSB), candidata a presidente nas eleições do ano passado, em crítica à sua oponente Dilma Rousseff (PT).
A socialista está no Recife para a primeira homenagem da semana a Eduardo Campos (PSB), que completaria 50 anos nesta segunda-feira (10), se estivesse vivo.
Quando o socialista morreu após um desastre aéreo, há um ano, Marina era candidata a vice na chapa encabeçada por ele.
A socialista, que saiu do PT, do PV e tenta criar o partido Rede Sustentabilidade, afirmou ainda que a presidente eleita propôs ideias que não poderiam ser realizadas na prática como solução à crise. “Eu apresentei um programa de governo, esse programa foi crucificado durante as eleições, mas ali já dizíamos, sobretudo, a verdade, de que esse País estava correndo o risco de ter o atraso na política e perder o que já tinha conquistado: a estabilidade na política e o início da inclusão social”, disse em entrevista a Geraldo Freire.
Questionada sobre soluções para a crise atual, Marina tergiversou.
Embora tenha afirmado que “não é a hora de querer se aproveitar da crise, não é hora de querer instrumentalizar a crise, é a hora de resolver”, ponderou que é preciso ouvir as propostas políticas concorrentes. “Não é uma questão de ficar discutindo troca de partido B por partido A.
Tem que pensar quais são as ideias, quais são as propostas.
Esse negócio de ficar colocando alguém fazendo propostas mirabolantes foi o que aconteceu nas últimas eleições”, falou. “Tem que ter observância da lei e propostas para tirar a nação do buraco em que foi jogada.
Nesse esforço de diálogo com a sociedade, respeitar a indignação e não ficar apenas fazendo a crítica pela crítica”, acrescentou.
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