Carlos Siqueira diz que decisão não depende do partido, mas do político.

Foto: Guga Matos/JC Imagem.

Apesar dos acenos políticos da senadora Marta Suplicy para ingressar no PSB, a filiação ainda não é algo concreto.

Na passagem pela Fenearte, em julho, havia a expectativa de que o ato ocorresse no próximo dia 15 deste mês.

Porém, a cinco dias da data prevista, não há movimentações neste sentido.

Para o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o tema filiação é algo subjetivo e depende, essencialmente, dos desejos da senadora, ex-PT.

Sem cravar datas ou atos, Siqueira passou ao largo do nome de Marta e mencionou outros políticos que devem ingressar no partido socialista. “Temos conversado com Marta, com o senador Álvaro Dias (PSDB) e com outros políticos.

Mas a decisão de se filiar a um partido é pessoal e intransferível.

Estamos dando as boas-vindas a essas personalidades, mas a decisão é delas”, ponderou Siqueira.

Também é ventilada nos bastidores a intenção do PMDB em atrair Marta Suplicy, que deixou o PT após fazer várias críticas à condução política do partido.

Ex-prefeita de São Paulo, Marta deixou o PT em abril, acusando o partido de trair os próprios princípios.

Em maio, o PT de São Paulo ingressou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de tirar o mandato da senadora por desfiliação sem justa causa, com base na Lei da Fidelidade.

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