Por Maurício Romão, especial para o Blog de Jamildo A classe social que mais se beneficiou da política da mobilidade econômica do lulopetismo - boa parte da chamada “nova classe média” (famílias de 2 a 5 salários mínimos) - abandonou a presidente Dilma e hoje é sistematicamente mais rigorosa na avaliação do governo do que a média da população.
Por quê? 1) frustração com a desacelaração do avanço nas políticas públicas (houve mobilidade econômica, mas o grupo, sem acesso a serviços públicos de qualidade, não fez a transição para a mobilidade social). 2) essas famílias são as que mais sofrem com os efeitos da política econômica do governo: custo de vida elevado, renda real em queda, endividamento recorde e desemprego em alta. 3) percepção de que as conquistas duramente amealhadas durante anos estão sendo dizimadas na atual administração petista e, finalmente. 4) o sentimento de desesperança, de incerteza, já que o governo é incapaz de mostrar caminhos para a volta da normalidade.
Síntese: nem mais entre os seus fiéis redutos de apoiadores a presidente tem respaldo.
Perdeu a confiança dos brasileiros em geral.
Está completamente desacreditada e passa a sensação de que seu infante governo já acabou.
Triste realidade!