Sem alarde, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, decidiu, em 31 de julho de 2015, através da 1ª Câmara de Direito Público, no Agravo de instrumento n° 002517-08.2015.8.17.000, interposto pela vice-prefeita do Cabo, Edna Gomes da Silva (PSD), obrigar o prefeito do Cabo, Vado da Farmácia (sem Partido), a nomear os cargos pertencentes à estrutura de seu gabinete, no intuito de que possa desempenhar minimamente seu trabalho.
Os sete cargos da estrutura de seu Gabinete fora, exonerados desde 2013, tolhendo o exercício de suas funções de vice.
Na ação, a vice, que rompeu com Vado, reclama de perseguição praticada pelo prefeito.
Ela diz que isto ocorre por discordar da forma como a gestor vem administrando a Cidade do Cabo de Santo Agostinho “Tentaram me humilhar.
Até os ofícios em referência ao nosso Gabinete vinha com a inscrição “vice Prefeito”.
Pedi para fazer a retificação para Vice Prefeita e recebi uma negativa como resposta.
Não respeitaram nem a questão de gênero.
Fiquei sem Gabinete, sem espaço físico para trabalhar, mas não cedi, nem baixei a cabeça.
Aprendi com minha mãe a ter garra e fibra.
Procurei a Justiça porque nela confio.
Não poderia representar as mulheres de minha Cidade se me acovardar-se diante os abusos e arbitrariedades praticadas contra uma mulher”, afirma, em contato com o Blog de Jamildo. “A arrogância e a prepotência nunca vencerão àqueles acreditam na Justiça.
Os cargos a que me dispus lutar são garantidos por Lei Municipal (n° 2.467/08).
Como entendo que estamos num Estado Democrático de Direito, todos estamos sob a égide da lei.
Acredito que o prefeito Vado da Farmácia, pelo menos, vai respeitar as determinações do Tribunal de Justiça e proceder com as nomeações, se é que entende que acima dele está a Lei”, diz Edna Gomes da Silva.