Segundo Armando, a base do programa é um comércio mais livre.Foto: Reprodução/Twitter O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse acreditar que as exportações são a chave para a retomada do crescimento econômico do Brasil.

O ministro adotou o tom otimista na cerimônia de lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora, em Belo Horizonte.

Com a alta do dólar, o caminho além das fronteiras parece o mais promissor.

Porém, atualmente, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), das 16 milhões de empresas, apenas 20 mil são exportadoras.

A ação regional proposta pelo ministro tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e, consequentemente, aumentar as exportações de produtos e serviços do Estado.

A meta é cobrir todos os estados brasileiros até o final de 2016.

Os próximos estados a receber comitê gestor são Rio Grande do Sul e Pernambuco. » Em meio à crise, empresas cruzam fronteiras e miram na exportação » Pernambuco tipo exportação: empresas do Estado apostam no mercado internacional O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, explicou que o principal objetivo do plano é aumentar e diversificar as exportações. “Vamos focar em três frentes: identificação das empresas com potencial exportador; trabalhar para que o comércio exterior se torne uma atividade habitual dessas empresas; e incentivar a diversificação - tanto da pauta quanto de destinos - de empresas que já exportam com regularidade”, disse.

Tentando dar carga na exportação, Godinho explicou ainda que as empresas participantes do PNCE contarão com uma gama de ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados.

As empresas participantes do PNCE vão contar também com apoio dos parceiros na elaboração de avaliação de seus produtos e serviços, consultoria de inteligência comercial (que avalia em quais mercados aquele produto ou serviço tem potencial de venda), participação em missões comerciais e rodada de negócios com compradores estrangeiros; e outros.

Para Olavo Machado Junior, o plano abre mercado nos quatro cantos do mundo para as empresas do estado.

O PNCE é desenvolvido em cinco etapas bem definidas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização.

O programa conta ainda com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.