Caro Jamildo Melo, Em resposta à matéria publicada na data de 4 de agosto do corrente ano, por este respeitado blog, onde alega em suma: “Que a Prefeitura de Gravatá recebeu cerca de 10,7 milhões de reais do Ministério do Turismo destinado ao recapeamento do asfalto da cidade, e por via de conseqüência, possíveis irregularidades na execução de tal convênio”.
Esclarecemos que o conteúdo divulgado não reflete na integralidade à realidade dos fatos.
Inquérito federal investiga destino de R$ 10 milhões na Prefeitura de Gravatá Cabe esclarecer que o contrato de repasse de número 245.474.022005 tem como objeto a pavimentação da rodovia PE 087 ligando o município de Gravatá ao distrito de Mandacaru/Uruçu Mirim, zona rural da cidade, uma obra iniciada na gestão passada e que está inacabada.
Tal contrato foi celebrado entre o Ministério do Turismo (União) e a Secretaria de Turismo do Governo do Estado de Pernambuco no ano de 2005.
Dentro desse contexto, o município de Gravatá figurou um referido contrato de repasse, apenas e tão somente como interveniente executor.
Portanto, a fonte dos recursos é oriunda do Ministério do Turismo e tendo como contrapartida do Governo do Estado de Pernambuco, através da sua Secretaria de Turismo.
Cumpre assegurar que o episódio veiculado na referida matéria ocorreu em gestões passadas, portanto não procede a informação desta coluna “a prefeitura recebeu o dinheiro para fazer asfaltamento, mas, quando a Controladoria Geral da União (CGU) foi em Gravatá verificar, as obras nem mesmo tinham sido iniciadas”.
Vale salientar que em nenhum momento o prefeito Bruno Martiniano (sem partido) manteve qualquer contato com o PSB, ou teve negado seu nome para uma possível filiação.
No momento, o prefeito Bruno Martiniano está analisando qual a legenda vai se filiar, tendo em vista ter sido convidado por 5 partidos.
Cláudio Castanha Gomes Secretário de Comunicação e Imprensa da Prefeitura de Gravatá A investigação do MPF em Gravatá from Jamildo Melo A bem da verdade, é preciso ser dito que o post do Blog de Jamildo nunca se referiu que a pessoa física do prefeito tinha recebido os R$ 10 milhões, mas sim a “Prefeitura” (ente público).
A “Prefeitura” continua sendo “Prefeitura”, seja na atual gestão ou em gestões passadas.
Portanto, não houve erro algum no texto do post, mesmo com as explicações da nota oficial.
Como o despacho do procurador é de 21 de julho de 2015, o ofício solicitando explicações do município foi sim dirigido ao atual prefeito.
Sobre a questão partidária, não há como negar as informações.
Sintomático que o governador Paulo Câmara tenha recebido no Palácio, em 21 de julho, o deputado Waldemar Borges (PSB) e um grupo de “notáveis” de Gravatá, para pedir melhorias na cidade, sem convidar o atual prefeito.
Dentre os “notáveis” recebidos pelo governador, havia adversários políticos declarados do prefeito.