A investigação do MPF em Gravatá from Jamildo Melo Sem alarde, o Ministério Público Federal (MPF) abriu mais um inquérito para investigar a Prefeitura de Gravatá.
Desta vez, o objeto é apurar possíveis irregularidades na execução de contrato de repasse firmado entre o Ministério do Turismo e o município.
São 10,7 milhões de reais, destinados ao recapeamento do asfalto da cidade.
Segundo o procurador Luiz Miranda, a prefeitura recebeu o dinheiro para fazer asfaltamento, mas, quando a Controladoria Geral da União (CGU) foi em Gravatá verificar, as obras nem mesmo tinham sido iniciadas.
Em despacho assinado em 21 de julho, o procurador determinou que o prefeito Bruno Martiniano (sem partido) dê explicações sobre a aplicação do dinheiro. “Oficie-se à Prefeitura Municipal de Gravatá/PE para, no prazo de 15 (quinze) dias, informar a situação atual da obra, objeto do convênio celebrado entre a municipalidade e o Ministério do Turismo”, ordenou o procurador da República.
Em julho, o Blog revelou que foi aberto um inquérito no MPF para apurar possível crime na derrubada de um pontilhão tombado pelo patrimônio histórico.
Bruno Martiniano deixou o PTB, após apoiar o governador Paulo Câmara (PSB) nas eleições de 2014.
O PSB já negou legenda ao prefeito, apesar do apoio nas eleições de 2014.
O provável candidato do PSB em Gravatá será o deputado estadual Waldemar Borges.
Bruno Martiniano está em negociações para se filiar ao PMDB.
Segundo informações de bastidores, a negociação “esfriou”, devido às várias denúncias de corrupção feitas contra a gestão, inclusive por ex-secretários municipais de Bruno Martiniano.