Com o alarde de sempre, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL), um dos mais risíveis da atual legislatura, está usando o seu mandato de deputado para produzir material contra o governador Paulo Câmara (PSB).

Na mais recente iniciativa, acusou pessoalmente o governador Paulo Câmara de ser “100% enrolação”.

A deixa foi criticar o fornecimento de medicamentos do Estado.

Sem entrar no mérito das críticas, o que dizer do mandato de Edilson Silva, na Assembleia, que completa seis meses sem nenhum feito de destaque?

Fez uma série interminável de audiências públicas, sem quaisquer resultados práticos, além de muitos “posts” em redes sociais.

Sua fiscalização da Arena Pernambuco também não alterou em nada a situação do empreendimento.

Edilson chegou a votar, sem ler, uma lei que proibia o trabalho de artistas de rua, da qual era relator, para depois atribuir a falha a um de seus assessores.

Após o relatório de Edilson virar lei, a Assembleia teve que revogar a norma, diante de protestos da classe artística. “Foi um erro grave.

São centenas de projetos tramitando simultaneamente na casa”, reconheceu Edilson na época.

A rigor, existe uma explicação para a tentativa de chamar a atenção.

Edilson Silva está articulando sua pré-candidatura a prefeito do Recife em 2016.

Para tanto, não está admitindo dissidências a sua liderança no PSOL, excluindo do seu gabinete de deputado vários correligionários que esperavam ter um espaço no “mandato necessário”.