A defesa do deputado federal Eduardo da Fonte divulgou, nesta terça-feira (28), documentos que foram entregues à justiça e à Polícia Federal.

Segundo os documentos da defesa, depósitos bancários feitos pelo cliente Prime Refeições e Lanches LTDA na conta da empresa da família do deputado Eduardo da Fonte motivaram a Polícia Federal a fazer a busca e a apreensão na concessionária da família, no último dia 14.

Eles alegam que os documentos revelaram um mal-entendido.

Cristiane Couto e Ivo Queiroz, donos da empresa Prime Refeições e Lanches LTDA, proprietária do restaurante Boungustaio, em Boa Viagem, compraram, em 2011, veículos na concessionária ADPL Motors, da família de Eduardo da Fonte, e fizeram – segundo comprovantes encaminhados à PF – dois depósitos, nos valores de 30 mil reais e de 16 mil, 610 reais, como parte do pagamento.

O restante foi financiado pela Caixa Econômica Federal.

De acordo com a documentação, o valor depositado pela Prime Refeições para compra dos veículos foi repassado pelo Posto da Torre (justamemte o pivô da Operação Lava Jato).

Segundo a defesa do parlamentar, toda a cópia da documentação de venda dos veículos foi entregue ao delegado da Polícia Federal e à Justiça.

Ivo Queiroz, marido de Cristiane Couto, foi hoje aos jornais confirmar a compra do carro para um amigo que mora em Brasília.

Ele teria comprado na ADPL Motors, porque lá havia pronta-entrega.

O amigo citado por Queiroz seria o comerciante Carlos Alexandre Souza.

Ivo Queiroz se recusou a passar o telefone dele.

A defesa de Eduardo da Fonte também informou que outros pontos que o envolveram na Operação Lava Jato já foram esclarecidos à justiça.