Diversos equipamentos publicitários foram instalados no Recife Antigo Foto: Rafael Carvalheira/Especial para o JC Por Mariana Mesquita do Jornal do Commercio Na briga para atrair o hub (centro de conexão aeroviária) da TAM e da LAN Chile, a Prefeitura do Recife e o Governo de Pernambuco estão trabalhando em parceria para tentar mobilizar a população.

Neste domingo (26), durante o evento Recife Antigo de Coração, diversos monitores distribuíram material publicitário às pessoas que circulavam no espaço.

A ação de sensibilização complementa outras que já vêm acontecendo, por exemplo, nos estádios de futebol, com o apoio dos três maiores clubes pernambucanos. “Preparamos uma grande onda para reforçar que Pernambuco está unido, engajado e preparado para receber esse investimento”, disse o secretário estadual de Turismo, Felipe Carreras, que adiantou que pretende fazer mais atividades relacionadas ao tema, envolvendo as redes sociais, os veículos de comunicação.

Ele, porém, não soube precisar o valor que está sendo gasto na campanha. “Parte desses eventos são gratuitos, como a parceria com os clubes de futebol.

Até porque todos entendem a importância desse investimento para o Estado e estão vestindo a camisa, pensando no benefício geral”, declarou.

Segundo Carreras, foi realizada uma grande pesquisa no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, buscando levantar a opinião dos passageiros, inclusive de outros Estados, sobre a possibilidade de Pernambuco receber o hub. “Vamos divulgar os dados ainda esta semana, mas posso adiantar que a resposta foi muito positiva”, contou o secretário, que planeja outras ações dentro do aeroporto.

O governo também está se articulando do ponto de vista institucional, aliando-se a Alagoas e à Paraíba, Estados vizinhos que, pela proximidade, também seriam extremamente beneficiados com a vinda do hub para Pernambuco.

Nosso Estado disputa o empreendimento com o Ceará e o Rio Grande do Norte.

Empenhado em vencer a disputa, o governador Paulo Câmara já conversou com a Secretaria de Aviação Civil e também com a Força Aérea Brasileira, que precisa ceder parte de sua área para que haja a expansão do aeroporto recifense.