Foto: Reprodução/Internet Apesar de ser o centro de um dos maiores escândalos de corrupção no País, a Petrobras permanece entre as 500 maiores empresas do mundo.
A companhia estatal brasileira de petróleo é a 28ª do ranking anual da revista “Fortune”, com receita de US$ 143,657 bilhões em 2014.
Mesmo assim, após mais de um ano de Operação Lava Jato e o longo desdobramento de denúncias originadas em delações premiadas à Justiça, a Petrobras é companhia mais endividada do mundo e busca cortar custos, embarcando num plano para vender US$58 bilhões em ativos até 2018 para financiar o desenvolvimento dos projetos em águas profundas (pré-sal).
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Federação Única dos Petroleiros (FUP), faz objeção ao Plano de Negócios e Gestão da Petrobras, que inclui a venda de ativos da empresa, divulgado pelo presidente da estatal, Bendine, e decidiram paralisar suas atividades por 24 horas desde meia-noite desta sexta-feira (24).
O Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco (Sindipetro-PE) também aderiu à greve nacional.
LEIA MAIS: » Petroleiros paralisam atividades por 24h nesta sexta A Fortune destacou, também, “que a Operação Lava Jato pode acabar levando a uma menor interferência do governo na Petrobras, que tem sofrido com burocracias e investimentos questionáveis”.
Entre as “ameaças” identificadas estão a queda nos preços do petróleo e os processos judiciais abertos por acionistas após as descobertas da operação da Polícia federal.
Lideram o ranking deste ano a rede varejista Walmart (dos Estados Unidos), a concorrente chinesa da Petrobras chamada Sinopec, seguida de outra petroleira de origem anglo-holandesa, a Shell.
Anunciado na terça-feira (22), esse tão prestigiado placar corporativo enumera as 500 maiores empresas do mundo pelo critério da rentabilidade: elas geraram US$ 31,2 trilhões (mais de R$ 102 trilhões) em receitas em 2014, com 65 milhões de empregados.
Além do Brasil, mais 35 países têm representantes na lista, que é liderada pelos Estados Unidos, com 128 empresas, seguida da China, com 106.
Brasil - A segunda companhia brasileira mais bem colocada na lista é o Itaú Unibanco, que subiu para o 112º lugar (era a 138ª em 2014), seguida do Banco do Brasil (a 126ª, que foi 125ª no ano passado); Bradesco (185ª, dezoito posições à frente do 203º no ano passado); JBS/Friboi (202ª e 251ª em 2014); Vale (312ª, após ocupar 218ª); e Ultrapar (414ª, contra 430ª).