Raul Henry assume presidência do PMDB em Pernambuco.

Foto: divulgação.

Com perfil moderado, o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, assumiu neste sábado (18) o comando estadual do PMDB, no lugar de Dorany Sampaio, à frente da sigla desde 1988.

Henry tem pela frente o desafio de colocar o partido na rota do crescimento, mas adota cautela quanto às articulações políticas.

A missão é fortalecer a legenda para as eleições municipais do próximo ano.

No arco de alianças do PSB, Henry afirma que vem mantendo conversas com o governador Paulo Câmara sobre a disputa eleitoral. “Acho que nós [PMDB e PSB] faremos aliança em grande parte dos municípios de Pernambuco, mas em outros municípios, onde a realidade política não permitir, cada um segue seu caminho.

O exemplo de Petrolina é claro.

Lá, temos um prefeito do PMDB que disputou a eleição contra candidato do PSB e lá a política é muito radicalizada, dificilmente faremos aliança em Petrolina”, explicou Henry, durante a convenção estadual.

Segundo o político, a costura das alianças e possíveis rompimentos em algumas regiões é visto como “muito natural”. “Isso tudo é muito natural para a gente.

Temos conversado com a direção do PSB.

Eu, pessoalmente, tenho conversado quase que diariamente com o governador Paulo Câmara e ele tem acompanhado tudo isto.

Nós compreendemos tudo isto como um processo absolutamente natural.

Até porque nós, quando disputamos as eleições de 2014, tivemos apoio de forças antagônicas.

Caruaru é um exemplo.

Então tivemos apoio de forças que vão querer disputar a eleição municipal”, analisou o vice-governador.

Quanto às eventuais pré-candidaturas, o peemedebista explica que ainda não iniciou o balanço dos candidatos.

A análise deve começar em setembro. “Nós vamos trabalhar intensamente até o fim de setembro e então podemos ter uma noção do tamanho que o partido terá nas eleições municipais.

Mas muitas alianças podem ser dar”, diz.

Nos bastidores, há quem cogite uma eventual candidatura do deputado federal Jarbas Vasconcelos à Prefeitura do Recife no próximo ano.

Jarbas, porém, evitar aprofundar comentários sobre o assunto e diz apenas que o assunto é inapropriado diante da atual conjuntura política no Brasil.