A Santa Felicidade Agropecuária, fazenda produtora e exportadora de uvas sem semente e manga do Vale de São Francisco, alcançará o marco de 180 hectares, com o apoio do Banco do Nordeste.

A empresa, em negociação com o Banco, financiou a implantação de 40 hectares novos para a fruticultura, em uma operação de crédito com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE Rural).

Com a expansão, a capacidade produtiva do empreendimento aumentará em 1,2 milhão de quilos de frutas – chegando a 5,4 milhões.

A elevação de faturamento chegará a 30% sobre os valores contabilizados antes do investimento, fato que, segundo o empresário e agrônomo Guilherme Coelho, tornará a Santa Felicidade mais competitiva no mercado.

O empreendedor conta que iniciou suas atividades no segmento em 1997, com o cultivo em apenas oito hectares e o apoio de 30 funcionários.

Em 1998, iniciou a parceria com o Banco do Nordeste e elevou esses números. “O Banco me apoiou desde o início e me deu a oportunidade de alavancar meus negócios”, afirmou.

A produção que se limitava ao mercado regional, avançou e atingiu negócios no exterior, com um total de 15 clientes internacionais na Alemanha, Suíça, Holanda, Inglaterra, Dinamarca e Suécia.

O quadro de colaboradores também cresceu e chegou a 500 funcionários em plena safra. “Houve um crescimento considerável e, assim, surgiu a ideia de investir em uma segunda fazenda apenas para o plantio de uvas sem sementes.

Nosso objetivo é ter todo o cuidado para que o produto exportado não perca sua qualidade original.

Por isso é que temos todos os certificados internacionais”, explicou o empresário.

Com o financiamento, o empresário e agrônomo Guilherme Coelho, da Santa Felicidade, pretende instalar um novo conceito para o plantio da uva (estrutura em “y”), que conheceu após visitas a fazendas no exterior.

Essa nova estrutura em aço galvanizado tem uma durabilidade maior e fácil manutenção.

Para o gerente da Agência de Petrolina (PE), Humberto Diniz, esse investimento proporcionará à empresa grandes avanços. “A negociação foi muito positiva, uma vez que o empreendimento quer enfrentar o mercado estrangeiro e que vislumbra com o aumento na participação em novos mercados”, concluiu.