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Do JC Online As más condições estruturais do IML do Recife é um dos motes da paralisação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (8), que deve contar com adesão dos peritos do órgão.

Um ato está marcado para esta manhã, em frente ao IML e a orientação é para que funcionem apenas serviços de flagrante e levantamento em local de homicídio em todo o Estado.

Contudo, a Justiça acatou pedido do governo e determinou que o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) suspenda a paralisação, sob pena de multa de R$ 30 mil.

A decisão foi do desembargador José Fernandes de Lemos, atendendo petição da Procuradoria-Geral do Estado de Pernambuco.

Alega que o Sinpol descumpre liminar do mesmo desembargador que, em 10 de junho, determinou a suspensão da greve dos policiais civis iniciada dia 9.

A direção do sindicato não foi localizada pelo JC após a notificação.

Antes, o presidente da entidade, Áureo Cisneyros, disse que a paralisação começaria a zero hora, com agentes, comissários, escrivães, peritos e delegados. “O Estado faz ouvido de mercador.

Em paralisação anterior, funcionários do IML suspenderam o ato porque a direção se comprometeu a fazer melhorias que não ocorreram.

O local enfrentou curto-circuito e duas panes elétricas, os servidores e a população correm risco de contaminação.”