A XVI Fenearte abriu suas portas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, atraindo um público superior a 15 mil pessoas.

O governador Paulo Câmara, acompanhado da primeira dama Ana Luiza, deu o pontapé inicial no vento, considerado o mais importante elemento estruturador da cadeia produtiva do artesanato.

Com investimento de R$ 5,5 milhões e expectativa de movimentação financeira superior a R$ 40 milhões, a feira, considerada a maior do segmento na América Latina, espera atrair um público de 320 mil pessoas em seus onze dias de realização.

Mais de 5 mil expositores, entre artesãos de Pernambuco, do Brasil e uma participação recorde de 51 países dividem cerca de 800 espaços, numa área de 29 mil m², no pavilhão do Centro de Convenções.

Na abertura, 12 cablocos de lança e a quadrilha de perna de pau da Escola Pernambucana de Circo, deram boas vindas ao público.

O bloco de frevo Andaluza encheu os corredores de som e muita animação.

No palco, a lírica do sertão conquistou a plateia com apresentação dos cantadores do Pajeú, Luciano Leonel e João Lídio.

O primeiro dia de feira foi também o momento de premiação para os artesãos que tiveram suas obras escolhidas por meio de curadoria na Galeria de Reciclados e do São de Arte Popular Ana Holanda.

Ao todo foram entregues R$ 30 mil aos seis premiados.

O diretor presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, destacou a importância deste reconhecimento. “A arte em Pernambuco está presente em todos os municípios ?e estas obras ressaltam o que há de melhor na produção artesanal da cena do Estado”.

O público visitante da Fenearte também pode votar na Galeria de Reciclados e no Salão de Arte Popular através de urnas eletrônicas instaladas nos dois espaços.

As duas peças mais votadas, uma em cada ambiente, serão premiadas com R$ 2 mil cada e o resultado será anunciado no último dia da feira.

Nesta sexta, além de uma rica programação artística, a Fenearte dá início ao ciclo de palestras sobre design e artesanato, que acontece no Espaço Interferência Janete Costa, às 17h.

Renata Mellão, diretora do espaço A Casa Museu do Objeto Brasileiro, localizado na capital paulista há 18 anos, vai falar sobre a evolução institucional do museu e a sua missão, abordando algumas iniciativas já desenvolvidas.