Vice-governador de SP, Márcio França, infla candidatura de Alckmin para 2018.

Foto: Franco Benites/JC No bojo das articulações do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para lançar-se candidato à Presidência da República em 2018, seu vice, Márcio França (PSB-SP), inflou o nome do aliado político para ingressar na disputa.

Em Pernambuco, o socialista participou de um evento promovido pelo partido e destacou a legitimidade da candidatura do governador. “Acho legítimo que isso aconteça na hora certa, não agora.

Mas quem é governador de São Paulo pela 4ª vez vai ser naturalmente um nome forte para ser lembrado”, grifou França. » De olho em 2018, Alckmin corteja Jarbas durante almoço em São Paulo O vice-governador paulista também destacou a trajetória política de Alckmin, relembrando as vitórias em São Paulo e o apoio à candidatura de Aécio Neves. “Ele deu a maior vitória ao Aécio em São Paulo. É claro que o nome vem no jogo novamente”, destacou França. “Ele é um homem correto que, nesse momento de crise e instabilidade, as pessoas vão em busca de algo mais estável.

Ele é muito reto nos comportamentos, governa quase sem surpresas.

Por isso, o Estado [de São Paulo] consegue atravessar problemas sem muitas dificuldades.

A articulação vai acontecer, na hora certa”, analisou.

Em uma eventual candidatura presidencial de Alckmin, França - o vice - assumiria o governo e faria a campanha estadual com a máquina estadual a seu favor.

Pesquisas mais recentes do Instituto Datafolha apontam o senador Aécio Neves (PSDB-MG) com 35% das intenções de voto.

O instituto também fez uma simulação de disputa presidencial com o nome de Alckmin, no lugar de Aécio.

Neste caso, Lula e Marina empatariam tecnicamente em primeiro lugar com 26% e 25%, respectivamente e Alckmin ficaria em terceiro lugar com 20%.

Na disputa presidencial de 2006, Alckmin e Lula levaram a disputa ao segundo turno.

O tucano amealhou na disputa 2,5 milhões de votos a menos do que no primeiro turno.

O fato foi considerado inédito na história das eleições presidenciais, uma vez que nenhum outro presidenciável havia tido menos votos no segundo turno em comparação ao primeiro.