Seminário do PSB reúne membros do PPS e PV.

Foto: Guga Matos/JC Imagem Repelido pelo diretório pernambucano do PSB, o processo de fusão do partido com o PPS voltou a ser defendido pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), nesta sexta-feira (3).

Na passagem por terras pernambucanas, para participar de encontro do partido, o socialista demonstrou que continua firme no propósito de defender a junção das siglas.

Segundo França, a fusão é o melhor caminho para ambos os partidos, mas disse que respeita a decisão dos correligionários pernambucanos, contrários à união.

Apesar da resistência pernambucana, o evento desta sexta-feira (3), Diálogo Brasil: Reflexões sobre o Brasil e os Caminhos Democráticos, reuniu lideranças do PSB, PPS e PV e pode ser considerado um aceno entre os partidos.

Segundo o paulista, “a convivência entre os grupos será um bom caminho para que os pernambucanos entendam que a fusão é uma boa decisão”.

Sobre o processo, França afirmou que 24 diretórios estaduais foram favoráveis à fusão.

O socialista, no entanto, destacou o peso e a influência da cúpula de Pernambuco na decisão, que culminou com a postergação da aliança.

Inicialmente, o núcleo socialista do Estado era favorável à fusão, mas voltou atrás diante da perspectiva de reduzir a autonomia dentro da sigla, principalmente para a cúpula paulista.

Entre os argumentos para a desistência está o de que a fusão sujeitaria o partido a perder quadros sem ganhar novos filiados.