Líder do governo destaca projetos do executivo.
Foto: divulgação/Alepe Apesar do “renascimento” da oposição na gestão do governador Paulo Câmara (PSB), a gestão estadual não teve problemas para aprovar os projetos de lei enviados à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) neste primeiro semestre da gestão.
De fevereiro a junho, o executivo estadual enviou 63 proposições.
Quase todas foram aprovadas.
Desse total, apenas cinco estão tramitando nas comissões específicas da Casa, mas a tendência é que sejam validadas.
O líder do governo, Waldemar Borges (PSB), destacou nesta terça-feira (30) a elevada quantidade de audiências públicas promovidas neste início de ano, enfatizando que as discussões travadas sobre os mais diversos temas foram aprofundadas na Casa e que em nenhum momento o Governo do Estado se furtou em discutir os assuntos.
LEIA MAIS: » Alepe: Antes de entrar no recesso parlamentar, oposição faz balanço de primeiro semestre “Acredito que não há maior demonstração de respeito a esse Poder, de entendimento da necessidade de interação entre o Legislativo e o Executivo do que a quantidade de audiências que aqui aconteceram nesses primeiros seis meses.
Eu diria até que, em alguns momentos, talvez em função de ser o começo de uma nova legislatura, com gente nova chegando na Casa, que talvez tenha havido até um número exagerado de audiências, se comparado com outros períodos desse mesmo Poder.
Mas o Governo entende esse tipo de movimento como algo positivo, que serve para a gente melhorar as ações que o próprio Governo envia para a Assembleia”, enfatizou.
Entre os projetos apresentados pelo Executivo estão as proposições voltadas para a questão do enfrentamento à violência. “Mudamos o sistema de gratificação e o bônus do policial, demos um incremento no Pacto Pela Vida, modificamos alguns pontos de deveriam ser melhorados e fizemos isso tudo discutindo com a categoria, ou seja, o Pacto Pela Vida e a questão da violência foi o primeiro assunto a merecer uma atenção especial do Governo de Pernambuco”, lembrou.
Desde o início do ano, o sindicato dos policiais civis vem tecendo várias críticas à condução do programa de segurança pública.
Borges também alfinetou a oposição na Casa.
Segundo ele, a bancada têm cumprido o seu papel, mas espera que nos próximos seis meses a bancada tenha assuntos novos para tratar.
Waldemar Borges encerrou o seu pronunciamento afirmando que acredita que a oposição não vai jogar no “quanto pior melhor”. “Acho que a oposição deve nos ajudar a superar as dificuldades para que Pernambuco continue como está: crescendo mais do que o Brasil e sofrendo menos os revezes da economia nacional, graças a 08 anos de políticas responsáveis com os recursos públicos.
A gente tem certeza que essa Assembleia Legislativa vai continuar unida para fortalecer a democracia, o Poder Legislativo, essa interação da Casa com a sociedade civil, respeitando o ponto de vista dos outros, discutindo, debatendo, dialogando e, sobretudo, construindo um Pernambuco cada vez melhor para se viver e para se trabalhar, como dizia o nosso saudoso governador Eduardo Campos”, concluiu.