Foto: divulgação Somente neste mês de junho nove mulheres foram assassinadas em Pernambuco, número atualizado até sexta-feira (26).
Diante deste cenário, o PSDB Mulher Pernambuco reagiu aos recentes casos de violência contra a mulher no Estado - dentre os casos mais chocantes o da jovem Alice Seabra, 19 anos, assassinada pelo padrasto.
O colegiado, presidido pela ex-deputada Terezinha Nunes, entende que o combate ao problema da violência contra a mulher não se restringe ao aparelho policial.
A sociedade precisa se conscientizar e contribuir com organizações voltadas para a defesa da mulher.
No período de janeiro a maio de 2015, o número subiu para 109 e é maior que os 103 registrados na mesma época de 2014.
A maioria dos crimes tem motivação passional e os autores são companheiros com histórico de agressões.
Confira a nota lançada pela Ala feminina do PSDB: A violência contra a mulher que havia sido reduzida no Brasil após a aprovação da lei Maria da Penha, voltou a se manifestar de forma cruel nos últimos dias, sem que ainda se tenha uma explicação para isso.
O Nordeste, em particular, vem sendo palco de crimes que têm causado estarrecimento.
O problema não é próprio de um estado e nem de um partido político que por ventura esteja no poder.
Tem atingido a toda a região.
Em Pernambuco, o Pacto pela Vida vem conseguindo reduzir o problema ao longo dos anos mas, só nos últimos 15 dias, nove mulheres foram mortas, sendo os casos mais chocantes o da jovem Alice Seabra, de 19 anos, assassinada pelo padrasto e que teve uma mão decepada e da doméstica Aldenize Firmino, 38 anos, cujo corpo foi achado de cabeça para baixo dentro de um balde.
O PSDB Mulher vem expressar às famílias das vítimas sua solidariedade e conclama todas as mulheres a se darem as mãos para tentar dar um basta a este estado de coisas.
Está claro que apenas o aparelho policial não é suficiente para coibir os abusos. É necessário que a sociedade se conscientize e se una a todos que no Governo ou fora dele podem dar sua contribuição ou já estão engajados em organizações voltadas para a defesa da mulher.
O ódio que caracteriza os casos acima demonstra que o problema da violência contra a mulher pode estar se agudizando e é necessário buscar saídas.
As Igrejas, a OAB, o Movimento de Mulheres, as diversas secretárias e órgãos de defesa da mulher no estado podem dar grande contribuição ao debate sobre o tema e fazer ecoar um grito de indignação que atinja a toda a sociedade.
Antes que mais vítimas sejam acrescidas à estatística nefasta que nos atinge.