Folhapress - A presidente Dilma Rousseff desembarcou em Nova York por volta das 19h30 deste sábado (27) e uma hora depois chegou ao hotel onde se hospedará, St.
Regis, na região da Quinta Avenida.
Ela não quis falar com a imprensa.
Limitou-se a considerar “muito boa” a expectativa do encontro com o colega americano, Barack Obama.
Não respondeu ao questionamento dos jornalistas que a aguardavam no hotel sobre a delação de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que estava no avião com a presidente, afirmou que, durante a viagem, “a conversa foi de trabalho”.
Ele negou que o clima esteja pesado diante da crise detonada por Pessoa, que afirmou que houve dinheiro obtido ilegalmente na campanha eleitoral de 2014.
Na reta final do voo, houve turbulência.
Um assessor relatou que o wi-fi do avião não funcionou.
Também estavam a bordo os ministros Armando Monteiro (Desenvolvimento) e Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia).
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, foi dispensado por Dilma de integrar a comitiva depois de ser citado na delação.
Joaquim Levy, titular da Fazenda, precisou adiar a vinda devido a problemas de saúde.
Segundo a comitiva, ele deverá chegar neste domingo (28) em voo comercial.
AGENDA LIVRE Neste domingo, Dilma se reúne com empresários brasileiros que integram a comitiva nos Estados Unidos, às 11h (horário local, 12h em Brasília). À tarde, não há eventos programados.
Inicialmente, a presidente concederia duas entrevistas à rede americana de TV CNN, mas cancelou os compromissos.
A reportagem apurou que a presidente avalia a programação do teatro Lincoln Center, em Manhattan, para acompanhar alguma atividade cultural na cidade.
Também pode ir ao MoMa (Museu de Arte Moderna).
A presidente ainda pediu dicas de restaurantes.
Na lista que recebeu, estão quatro dos mais refinados de Nova York: Per Se, Le Bernardin, The Modern, no MoMA, (Museu de Arte Moderna), e Jean-Georges.
No Le Bernardin, o menu de jantar, com quatro pratos e sem bebidas, tem preço fixo de US$ 140 (R$ 436).
Já no Jean-Georges, três pratos custam US$ 128 (R$ 399).
O mesmo menu fixo no The Modern sai por US$ 98 (R$ 305).