Reunião do secretariado.
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR Do JC Online Por Mariana Araújo O prefeito Geraldo Julio (PSB) pediu para que todos os secretários revejam suas contas e façam cortes nos orçamentos de cada pasta e despesas que podem ser eliminadas.
Além dos cortes, o socialista montou uma equipe que irá percorrer todas as secretarias para rever contratos.
Apesar da restrição orçamentária, áreas estratégicas, como saúde e educação, não serão afetadas.
A conversa aconteceu na manhã dessa sexta (19), na reunião de secretariado, em um hotel em Boa Viagem, que contou também secretários executivos e dirigentes de órgãos municipais.
A revisão de contratos será feita entre empresas diferentes que prestam o mesmo serviço afim de equiparar os preços pelo menor valor.
Por exemplo, se há duas empresas que oferecem serviço de limpeza e uma delas cobra 20% a menos que a outra, a mais cara será chamada para conversar e rever os valores.
Apesar dos cortes, Geraldo Julio quer manter a mesma previsão de investimentos, na ordem de R$ 400 milhões este ano.
O valor é o mesmo do aplicado no ano passado.
Para isso, o prefeito pediu empenho aos secretários na arrecadação de recursos.
O secretário de planejamento e gestão, Alexandre Rebêlo, foi o responsável por passar as informações ao término da reunião.
Conforme Geraldo Julio já tinha comentado em entrevistas anteriores, serão priorizadas as obras que estão em andamento, com atenção maior para o Hospital da Mulher, Via Mangue e a reforma do Geraldão, todas dependentes de recursos federais. “O desafio que a gente tem é manter em andamento as obras que já foram começadas.
Vai ser olhado área a área.
Nós tivemos problema com a Via Mangue e o Geraldão e conseguimos destravar.
O Hospital da Mulher está em outro ritmo.
O Compaz também destravou e voltou a ter obra.
A gente está fazendo isso ponto a ponto”, explicou o secretário.
A Prefeitura está buscando, também, outras fontes de receita, como rever débitos e a tentativa de um empréstimo do Banco Mundial no valor de R$ 600 milhões.
Os recursos seriam aplicados na execução do programa de governo, principalmente em obras menores, como construção de Upinhas, creches e escolas.
No entanto, a aprovação depende do governo federal, que não está liberando empréstimos para Estados e municípios, já que a União aparece nesse tipo de contrato como avalista.
Rebêlo afirmou, ainda, que não há como precisar o volume que será aplicado este no. “Não tenho ainda esse número, mas a ideia é manter o investimento que a gente vinha fazendo, algo em torno de R$ 400 milhões”, pontuou.