Paulo Rubem se coloca fora da disputa pela Prefeitura do Recife: "meu nome não está colocado"

Foto: Facebook/Rádio Jornal Cotado para entrar na disputa pela Prefeitura do Recife por indicação do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o ex-deputado federal e atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem (PDT), sepultou qualquer possibilidade de ingressar no pleito de 2016.

Segundo ele, nem o momento é apropriado - dada a distância das eleições de 2016 - nem o cenário dentro do partido é favorável para uma eventual candidatura dele.

Porém, o ex-candidato a vice governador de Pernambuco destaca que o PDT deve ter, sim, candidato nas próximas eleições. “Lupi fez uma referência a mim, que eu agradeço, porque ele me conhece bastante, sabe da minha capacidade de trabalho, mas meu nome não está colocado, nem para presidir o partido e nem para disputa em 2016”, grifou Paulo Rubem, após entrevista à Rádio Jornal, nesta sexta-feira (19).

Segundo o presidente da Fundaj, um plano de trabalho foi apresentado por ele à direção do partido e não foi aceito, o que inviabilizou qualquer movimentação em torno de uma candidatura ou da permanência na direção do partido no Recife. “Do meu ponto de vista, o desenho que está se construindo para o PDT no Recife inviabiliza a minha participação no partido aqui no município.

Minha posição era, dentro do acordo, assumir a presidência, montar uma equipe, deflagrar núcleos e não é isso que está se desenhando por entendimento de Lupi, José Queiroz e Wolney.

Nesse cenário não tem como constituir o plano de trabalho que eu estava fazendo, então eu vou permanecer como filiado, como membro da executiva nacional, mas, do ponto de vista do Recife, eu estou automaticamente fora”, afirmou Rubem.

ALIANÇAS - Observando as articulações políticas de fora, o ex-deputado afirma que os partidos que formam o bloco da oposição precisam se alinhar para definir se lançarão candidatos únicos ou múltiplas candidaturas. “Só a partir de outubro, que é prazo de filiação partidária, antes disso é jogar conversa fora.

Antes desse período não tem consistência nenhuma [qualquer discussão]”, avaliou o ex-deputado federal.