Teresa Leitão em defesa da íntegra do texto do Plano Estadual de Educação.

Foto: Divulgação/Alepe Professora e titular da Comissão de Educação e Cultura, a deputada Teresa Leitão (PT) lamentou a politização que alguns membros da bancada evangélica deram durante a votação do Plano Estadual de Educação, que vai estabelecer as diretrizes para os próximos dez anos.

O foco da crítica da deputada foi a Emenda Modificativa nº 04, do pastor Cleiton Collins, que retira do texto da lei as referências ao combate à discriminação de gênero e relativa à orientação sexual.

O texto suprimido garantia aos professores a possibilidade de realizar capacitação para abordar a questão nas escolas. » Plano de Educação é aprovado na Alepe, mas bancada evangélica consegue passar emenda Argumentando que o Plano deveria ser aprovado na íntegra, Teresa defendeu que o espaço da escola deve ser livre do preconceito e da homofobia e fez a defesa dos professores, da escola e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que diz que o ensino será ministrado com base nos igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

A deputada comentou ainda que é obrigação do Estado e um direito dos professores e da escola receber capacitação e serem dotados de formação adequada, para tratar na perspectiva educativa, a realidade dos problemas de todos os alunos e alunas, sem discriminação. “Chega de ódio, chega de brutalidade.

Ensinava a nós Dom Hélder que a razão não adere ao erro total.

Com histerismos, sem razoabilidade, nós não somos humanos.

Porque uma das caracterísiticas dos seres humanos dada por Deus é a razão, o pensamento e a crítica. É isso que nos humaniza, junto com o amor, a solidariedade a tolerância”, finalizou.

Na Alepe, apenas dez deputados votaram contra a emenda da bancada evangélica: Claudiano Martins Filho (PSDB), Edilson Silva (PSOL), Lucas Ramos (PSB), Priscila Krause (DEM), Rogério Leão (PR), Simone Santana (PSB), Socorro Pimentel (PSL), Teresa Leitão (PT), Tony Gel (PMDB), e o líder do Governo, Waldemar Borges (PSB).