FBC sabatina representantes da ANTT no Senado.
Foto: divulgação Após sucessivos atrasos, a Ferrovia Transnordestina deve entrar em operação apenas em 2018.
O prazo foi repassado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), após questionamentos do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), no Senado.
As previsões iniciais apontavam que a obra deveria ser entregue em 2012.
Em resposta ao senador sobre o andamento da construção das ferrovias Transnordestina e de Integração Oeste Leste (Fiol), Carlos Fernando do Nascimento, da ANTT, afirmou que a Agência está aprimorando o contrato de concessão da Transnordestina para o estabelecimento de um novo cronograma de obras e investimentos.
Sobre a Fiol, os sabatinados explicaram que trâmites burocráticos – especialmente, questões relacionadas a licenciamento ambiental – provocaram atrasos nesta obra, também acompanhada “de perto” pelo governo federal, segundo a ANTT.
A Transnordestina começou a ser construída em 2006, ainda no governo Lula.
O projeto prevê 1.728 quilômetros de ferrovia atravessando o Nordeste.
A primeira cabeça da estrada nasce na cidade de Eliseu Martins, no Piauí.
Em Salgueiro, a ferrovia deriva para Suape, em Pernambuco, para Pecém, no Ceará.
Segundo o governo federal, serão 81 municípios beneficiados com a obra, que está prevista para ser entregue em sua totalidade em janeiro de 2017, com sete anos de atraso.
Atualmente a intervenção está 48% pronta, sendo que o trecho de Salgueiro para Suape está 49% executado.
De acordo com o Ministério dos Transportes, o número de operários passou recentemente de 4.535 para 5.867.
O orçamento para a obra é de R$ 7,5 bilhões.