Do JC Online Por Mariana Araújo A fusão entre o PSB e o PPS chegou ao seu capítulo final.
Nesta sexta (12), o diretório nacional do PPS reuniu-se em Brasília e decidiu que irá seguir o chamado do PSB e suspender o processo de fusão.
As conversas sobre o assunto só serão retomadas após as eleições municipais de 2016. “Não adianta só animação do partido.
Era preciso ter condições”, avaliou o presidente do PPS, Roberto Freire.
A legenda foi a que mais perdeu com a fusão, pois iria ganhar números de quadros e de poder, com um terço dos diretórios do PSB passando para os pós-comunistas.
Essa perda de poder teria sido o motivo de o PSB desistir da fusão, tendo como principal articulador o grupo político de Pernambuco, liderado pelo governador Paulo Câmara e pelo prefeito do Recife Geraldo Julio, vice-presidente e secretário nacional do partido, respectivamente.
O PPS tem como meta, agora, fortalecer quadros para as eleições de 2016.
O partido deve disputar a prefeitura de pelo menos três capitais - Vitória, com Luciano Resende, São Luiz, com Eliziane Gama, e Manaus, com o deputado federal Hissa Abrahão.
O PSB pretende lançar nomes em pelo menos dez capitais.
Na terça-feira (16), os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e o do PPS, Roberto Freire, devem conceder uma entrevista coletiva para anunciar a interrupção do processo.
Ato que, segundo Freie, é desnecessário. “Vou falar com ele (Siqueira) para não ter.
Não tem muito o que dizer, salvo que as conversas continuam”, avaliou Freire.