Fusão é adiada.
Na foto: Rodrigo Rollemberg, Paulo Câmara, Marcio França, Marta Suplicy, Carlos Siqueira, Geraldo Julio, Beto Albuquerque e o Renato Casagrande O encontro da cúpula nacional do PSB em São Paulo para o casamento do deputado estadual paulista Caio França, filho do vice-governador do Estado, Márcio França, selou o adiamento do processo de fusão com o PPS.
O PSB paulista, que era o principal interessado na união, foi convencido pelo governador Paulo Câmara a deixar a questão para depois das eleições municipais de 2016.
Inicialmente, a ala pernambucana do PSB era favorável à fusão, mas voltou atrás diante da perspectiva de reduzir a autonomia dentro da sigla, principalmente para a cúpula paulista.
Entre os argumentos para a desistência está o de que a fusão sujeitaria o partido a perder quadros sem ganhar novos filiados.
Além do núcleo pernambucano, outros diretórios estaduais demonstraram insatisfação com a proposta, como Maranhão, Bahia e Paraíba.
A cúpula refez as contas e concluiu que não tinha ampla maioria dos diretórios apoiando a fusão com o PPS.
Em entrevista na última sexta (5), Paulo Câmara já ponderava que o mais importante era manter a unidade do partido em meio ao processo de discussão. “A fusão, no nosso entendimento, pode aguardar uma nova discussão onde as regras estarão mais claras e o Brasil vai ter passado pelo momento de turbulência”, disse o governador.
Esta é a terceira tentativa do PPS de se unir a outro partido.
Primeiro, a sigla tentou aliar-se com PHS e PMN, em 2006.
Em 2013, a união com o PMN naufragou.
O “casamento” com o PSB parece que seguirá o mesmo caminho.