Mendonça Filho diz que corrupção é endêmica.
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Do NE10 Com falas dos principais líderes do DEM - os senadores Ronaldo Caiado (GO), José Agripino (RN) e os deputados Mendonça Filho (PE), o programa partidário do partido na TV carrega nas críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, explorando o escândalo da Petrobras. “Está na hora do Brasil seguir outro caminho, porque esse já chegou ao fim” é o mote que o Democratas apresenta na noite desta quinta-feira (5) seu programa eleitoral partidário.
Para os principais líderes do partido, a Petrobras é o maior exemplo de como o PT vem governando o país.
O DEM destaca que o Brasil vive uma crise de confiança e de credibilidade.
O programa será exibido em cadeia nacional de na TV, às 20h30, e no rádio, às 20h.
O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que a Petrobras, por conta apenas da corrupção, perdeu R$ 6 bilhões.
Para o senador, a gestão do PT levou “o nosso país à essa profunda crise econômica e política”. “Petrobras é o maior e o mais perfeito exemplo de com o PT vem governando o Brasil.
E, quando a má gestão e a corrupção andam juntas, não há instituição que sobreviva, nem mesmo uma gigante como a nossa Petrobras.
O governo do PT errou tanto que perdeu a credibilidade e a confiança dos brasileiros.
Os escândalos de corrupção não param de surgir”, disse Agripino.
Na mesma linha, o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), acusou o PT de ter usado todos os instrumentos para vencer as eleições de 2014, quando a presidente Dilma foi reeleita.
Ele lembrou que a então candidata foi à TV prometer que não haveria aumento de luz, o que acabou ocorrendo depois da eleição. “Para o PT, vale tudo para ganhar as eleições.
Foi só ganhar a eleição que a promessa foi esquecida e sua conta de luz aumentou”, disse Mendonça Filho.
Um dos maiores críticos do governo Dilma, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), defendeu a redução de ministérios e dos gastos públicos.
Ele foi o único que criticou diretamente o ajuste fiscal, cujas Medidas Provisórias foram aprovada nos últimos dias na Câmara e no Senado. “Ao invés do bom exemplo e do corte de gastos, o PT resolveu fazer o ajuste fiscal em cima das pessoas, no momento de maior fragilidade de suas vidas: na doença, no desemprego e na hora da morte”, disse Caiado, numa referência às mudanças nas regras de abono salarial, seguro-desemprego e pagamento da pensão por morte. “Estamos num presidencialismo em que a presidente sumiu: sem liderança, sem projeto e sem confiança”, acrescentou o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).
No programa, o partido ainda cobra o não-cumprimento das promessas eleitorais de Dilma, como a transposição do Rio São Francisco.