Os professores das escolas particulares de Pernambuco decidiram permanecer em Estado de Greve.
O encaminhamento foi tomado em assembleia realizada nesta sexta-feira (29), no auditório do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), no Recife e na subsede, em Caruaru.
Durante a semana o Sinpro e Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (SINEPE-PE) tiveram a quinta rodada de negociações, no entanto, a entidade patronal se manteve intransigente.
Para ajudar a resolver o impasse, o Sinpro irá acionar o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para mediar as negociações.
Os professores reivindicam a unificação do piso em R$15 a hora aula (hoje são R$ 7,30 para professor do ensino infantil e fundamental 1 e R$ 8,40 para os que lecionam no ensino fundamental 2), reajuste de 15% nos salários, adicional de 15% hora atividade, vale alimentação, apoio técnico pedagógico para escolas que atendem alunos com necessidades especiais e a instituição do vale cultura.
O Patronato nega toda a pauta de reivindicação da categoria.
Uma nova assembleia será realizada às 14h do dia 10 de junho também na sede do Sinpro podendo, na ocasião, ser estabelecido o movimento paredista.