A presidente Dilma Rousseff admitiu nesta sexta-feira (29), dia em que o IBGE divulgou uma retração de 0,2% no PIB no primeiro trimestre, que seu governo enfrenta momentos difíceis e de grande desafio.
Segundo ela, a situação exige rapidez.
Ao justificar o ajuste, ela disse que para que o crescimento do país seja retomado é necessário esforço de todos. “Devemos dividir os sacrifícios da forma mais justa possível.
Mas não podemos nos iludir, a retomada do crescimento exige esforço de todos", reconheceu a presidente durante evento do PCdoB, em São Paulo.
Ainda para justificar o ajuste, Dilma afirmou que é necessário colocar a economia na rota do crescimento. “O Brasil chegou ao limite do Orçamento.
Devemos reconstruir o equilíbrio fiscal, estamos tentando colocar a economia na rota do crescimento e é melhor que façamos logo porque a demora atua contra a população e contra o povo”, explicou.
No discurso aos militantes do PCdoB, Dilma disse que voltar a crescer exige que governo seja capaz de fazer esses ajustes. “Desde a eclosão da crise, adotamos uma estratégia de fortalecer as políticas sociais, ampliamos crédito subsidiado, BNDES concedeu financiamentos e autorizamos investimentos para Estados e Municípios em montantes nunca antes feitos na história deste País, plagiando o presidente Lula, para preservar a renda e os empregos”, disse.
Além dos aspectos econômicos, a presidente da República disse também que a reforma política é fundamental para fortalecer os partidos.
Mas não entrou em detalhes sobre a reforma que vem sendo conduzida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).