Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (26), na sede do sindicato da categoria, na Cidade Universitária, os trabalhadores ratificaram decisão já apontada na assembleia passada, que aprovou a adesão da categoria ao movimento.

Argumentam a quebra de acordo do governo federal, por não cumprir a negociação da pauta de reivindicações de 2012, que reivindica entre outros pontos o reajuste salarial de 27,3%.

Somado a isso, queixam-se contra as medidas provisórias aprovadas no congresso, que alteram direitos trabalhistas e o projeto de lei que institucionaliza a terceirização.

A pretensão dos técnicos, segundo o Sintufepe, é consolidar um movimento que pare o conjunto a universidade, mesmo sem a adesão inicial dos professores, que em assembleia rejeitaram a paralisação.

Atuando em departamentos estratégicos como Hospital das Clínicas, bibliotecas, TV e rádio universitárias, pretendem “capitalizar a atenção da sociedade para o que chamam de desmonte da educação pública”, com o corte orçamentário da educação de mais R$ 9 bilhões.

Como primeira atividade de greve, a assembleia deliberou pela realização de ato público na reitoria, dia 28, às 8h, para entregar a pauta de reivindicações nacional ao reitor da universidade, Anísio Brasileiro, ligado ao PT.

Os trabalhadores também definiram por aderir à manifestação pública, convocada pelas centrais sindicais, no dia 29 de maio, que terá concentração às 14h, na Fiepe.