O setor sucroenergético acompanhou de perto a aprovação, na Câmara dos Deputados, da medida provisória 668, que onera o etanol importado destinado para energia automotiva.
O produto comprado no mercado externo, para entrar no Brasil, passa a ser taxado com alíquota de 2,1% do PIS/Pasep e 9,65% da Cofins. “O etanol importado, que chega em plena safra das usinas nordestinas, ficará mais caro, dificultando a concorrência desigual”, comenta o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha.
Para os produtores nacionais, a MP é um alívio.
Havia uma grande preocupação de que o cenário de preço mais competitivo do etanol em relação à gasolina acabasse beneficiando as importações.
A MP segue agora para revisão no Senado.