O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado Álvaro Porto, usou a Alepe para reclamar de violência no interior.. “Os maus resultados do Pacto pela Vida e o consequente crescimento da violência no estado precisam ser denunciados.

A insegurança evidenciada no aumento do número de assassinatos e no temor que obriga a população a se fechar em casa, são realidades que atestam que o Pacto precisa deixar os gabinetes e começar a ter efeito nas ruas e na vida das pessoas”. “Não sem sentido os policiais civis estão fazendo essa paralisação de advertência contra as péssimas condições de trabalho.

Com toda razão, a categoria reivindica a contratação de concursados e a melhor estruturação de delegacias.

Nesse contexto de inanição do Pacto pela Vida podemos afirmar que os policiais também são vítimas”, afirmou, em discurso na Assembleia.

Segundo ele, delegados da região de Garanhuns têm lhe informado que delegacias estão sendo fechadas, alarmando moradores do interior. “Os constantes assaltos a ônibus na BR-232, na localidade Mimoso, em Pesqueira, também que assombrado quem precisa passar por aquela região”, frisou.

Porto destacou que nem mesmo deputados da base do governo conseguem ignorar a gravidade da situação.

Ele citou o exemplo de Miguel Coelho (PSB) que já teve audiência pública ao secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, para tratar dos 52 homicídios ocorridos entre janeiro e abril em apenas três municípios do Sertão.

O petebista salientou também que em Caruaru o número de homicídios cresceu 71,60% em comparação com o mesmo período do ano passado. “O próprio Pacto pela Vida divulgou que nos quatro primeiros meses deste ano foram registrados em Pernambuco 1.304 assassinatos, o que dá uma média assustadora de mais de dez homicídios por dia", disse. “Abril foi o primeiro mês a ter queda nos assassinatos depois que os índices dispararam em 2014.

Todavia, em comparação ao primeiro quadrimestre do ano passado, verifica-se que em 2015 aconteceram 182 mortes a mais.

Após oito anos, o programa se mostra sem fôlego e incapaz de transmitir confiança ao povo de Pernambuco”, afirmou.