O líder do Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), criticou que o caminho encontrado pelo governo para reforçar o “ajuste do mal” seja o de aumento de impostos. “Mais uma vez, o governo da presidente Dilma decide transferir o custo de seu ajuste para os brasileiros”, afirmou “Nos últimos dias, a maldade materializou-se na forma de retirada de direitos; agora é de aumento de carga tributária”.
Neste sentido, tramitam na Câmara duas proposições do pacote de maldades do governo: a Medida Provisória (MP) 668 e o Projeto de Lei (PL) 863.
Outras duas iniciativas do governo fazem parte do pacote: as MPs 664 e 665, que retiram ou reduzem direitos de trabalhadores, desempregados e pensionistas, aprovadas na Câmara dos Deputados apesar do posicionamento contrário do parlamentar. “Os brasileiros, já penalizados com uma das cargas tributárias mais altas do mundo, serão convocados a pagar pelo desastre da política econômica de um governo que não admite seus erros e não corta seus próprios gastos”, afirmou.
Mendonça Filho lembrou que a carga tributária no Brasil é de 37% do Produto Interno Bruto (PIB).
Somados, o déficit público de 7% e a carga tributária comprometem 44% da economia brasileira.
As maldades não param por aí, acrescentou Mendonça Filho, citando a votação do MP 668, que eleva a carga tributária para produtos importados e do PL 863, que onera a folha de pagamento, ambos na agenda desta semana da Câmara. “É um saco de maldades sem fim”, completou.
Outra maldade virá por meio do contingenciamento – bloqueio de gastos –, que pode chegar a R$ 70 bilhões, inclusive em programas habitacionais e no programa estudantil, o FIES.