Foto do momento em que o advogado Luiz Edson Fachin era sabatinado.
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado Em votação secreta, os senadores decidiram por 52 votos a favor e 27 contrários pela aprovação do nome do jurista Luiz Fachin, nesta terça-feira à noite.
Para chegar ao STF, o advogado precisava de 41 votos favoráveis.
O advogado foi indicado para ocupar a vaga do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa, que saiu em maio de 2014, após 11 anos como ministro da Corte.Na sabatina organizada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, no dia 13 de maio, o advogado Luiz Edson Fachin foi aprovado por 20 votos favoráveis e sete contrários.
A sabatina durou 11 horas.
Na ocasião, ele tentou se descolar das polêmicas ligadas a seu nome e do suposto vínculo com o PT.
A imparcialidade do jurista vinha sendo questionada pela oposição desde que foi exposto um vídeo no qual ele pedia votos para presidente Dilma, em 2010.
Fachin foi o oitavo nome indicado por presidentes petistas para o STF.
Em abril, a Câmara passou a discutir o fim da exclusividade do Planalto na indicação de ministros para a Corte.
Dilma indicou cinco ministros para o STF em sua gestão.
Em seus oito anos de gestão, Lula indicou oito ministros.
Fernando Henrique Cardoso, três.