Será que Lula tomou conhecimento?

Ele que veio ao Recife para a inauguração das lojas, em Água Fria?

Um grupo formado por ex-funcionários da loja Elektra, que encerrou atividades em todo Nordeste, inclusive em Pernambuco, sem pagar os direitos trabalhistas, realizou novo protesto nesta terça-feira (19), em frente a sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, situada na Avenida Agamenon Magalhães, nº 2000, no bairro do Espinheiro.

De lá, os trabalhadores seguiram para a Procuradoria Regional do Trabalho (PRT 6ª Região), localizado na Rua Quarenta e Oito, no bairro do Espinheiro.

O grupo teve audiência com o procurador do Trabalho.

Além das verbas rescisórias, os ex-funcionários reivindicam por não terem recebido FGTS, férias e 13º salário, entre outros direitos.

Diretor da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e de Serviços do Norte e Nordeste (Feconeste), Fábio Porto destaca que o setor jurídico da federação já está analisando o processo de recuperação judicial ajuizado pelo Banco Azteca, que inclui a rede varejista Elektra, do grupo do bilionário mexicano Ricardo Salinas. “Vamos brigar para que os direitos dos trabalhadores sejam assegurados, de fato e de direito.

Aqui no Brasil contamos com uma legislação trabalhista consolidada, os trabalhadores não podem ser penalizados se no México a realidade não é essa, afinal, a empresa está situada em território brasileiro”, argumenta Porto.

Trabalhadores da unidade Recife, localizada na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem protestaram durante toda esta segunda-feira (18), na sede da Zona Sul.

O grupo de ex-funcionários afirma que a empresa mexicana realizou mais de 500 demissões em todo o Nordeste, só em Pernambuco cerca de 300 profissionais perderam seus empregos.