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Do NE10 Nos quatro primeiros meses de 2015 foram registrados 1.304 assassinatos em Pernambuco.

São mais de dez homicídios por dia.

Depois de oito anos do programa Pacto pela Vida, o sinal de alerta volta a incomodar os pernambucanos.

Em março, pela primeira vez, houve uma redução desde que os números voltaram a crescer, em 2014.

No entanto, comparado ao mesmo período de 2014 - quatro meses - , são 182 mortes a mais.

E quando a violência bate à porta, o sentimento de vulnerabilidade cresce.

Este será o tema do segundo Cidade Viva deste ano: A segurança precisa de um novo pacto?

O programa irá debater o assunto na próxima quarta-feira (20), ao vivo, das 15h30 às 16h30.

Na reunião mensal de balanço do programa, o governador Paulo Câmara foi taxativo: “O Pacto pela Vida é isso: um programa que é acompanhado de forma permanente, fazendo as correções de rumo necessárias para atingir o nosso objetivo, que é salvar vidas, reduzir a violência e criar uma cultura de paz”, destacou.

O Pacto tem seis linhas de atuação.

Uma delas é a prevenção social do crime e da violência, com ações para evitar a criminalidade. É fato que o programa avançou apenas em um de seus eixos - a repressão qualificada da violência - durante a gestão Eduardo Campos, e pouco cresceu nos outros pontos.

E agora tem a missão de voltar atrás, reduzindo novamente o número de assassinatos, quando deveria estar investindo em outras áreas como, por exemplo, o Plano de Combate ao Crack.

Como então pensar em um novo pacto?

O governou anunciou no início do mês algumas medidas.

A principal ação é a realização de concurso público para a contratação de 2.366 policiais civis e militares.

Na lista de promessas, ainda foi anunciada a reformulação do sistema de monitoramento através de câmeras no Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, e no interior, em Caruaru e Petrolina.

Também foram elaborados planos de ação específicos para as regiões mais violentas do Estado na tentativa de reverter o crescimento dos homicídios que vêm sendo observado desde o ano passado.

Quem participa do Cidade Viva é o secretário de Defesa Social do Estado, Alessandro Carvalho.

No estúdio, também estarão os jornalistas Felipe Vieira e Gilvan Oliveira, do Jornal do Commercio, e Wagner Gomes, da Rádio Jornal.

A pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco Ronidalva Melo, especialista em defesa social e segurança pública, também participa do debate.

O programa será apresentado pela editora do NE10 Inês Calado.

A participação dos internautas é o grande diferencial do projeto.

Comentários, perguntas e sugestões podem ser enviadas através do Twitter e Facebook do Portal NE10, utilizando a hashtag #CidadeViva, e no próprio canal do Cidade Viva.