Por Jamildo Melo, editor do Blog Das duas, uma.
Do contrário fere-se a lógica.
Para vender a antiga área da União no Cais José Estelita, no governo Lula, quando o prefeito do Recife era João Paulo, para o consócio Novo Recife, o Iphan foi consultado.
Ele disse o que?
Que a área objeto da venda, para pagar o passivo da União com trabalhadores da antiga Rede Ferroviária Federal, NÃO era histórica.
Se não houve crime contra o patrimônio histórico e cultural lá atrás, porque existe agora?
Simples: a área não é toda ela histórica.
O que foi vendido foi a parte não mais operacional da RFFSA.
A parte histórica está preservada pelo projeto e terá até um museu ferroviário.
Algumas pessoas esquecem que eu ganhei um premio Esso de reportagem escrevendo sobre o desmonte da Malha Nordeste, após a privatização, no governo FHC.
Ninguém vai me ensinar sobre economia e a história da minha cidade.
Confundir faz parte quando existe guerra de informação.
O bom jornalismo se ocupa de esclarecer, mesmo que eventualmente vire alvo desta guerra insana.
Quem perde com essa falsa polêmica toda?
Geraldo Júlio?
Não.
Quem perde é a cidade.