Foto: Moreira Mariz/Agência Senado Nesta terça-feira (12), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) fez um pronunciamento contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e alertou o Governo quanto à necessidade de dialogar, para que o país possa fazer ajustes necessários e retome o caminho do crescimento, o pronunciamento ocorreu na tribuna do Senado.

Durante a oportunidade Fernando avaliou que a abertura de um processo de impedimento mergulharia o Brasil num cenário de incertezas que traria prejuízos à economia nacional.

E disse que a recuperação econômica, que se pretende, ficaria inviabilizada diante da paralisia das instituições.

Segundo Fernando, as cogitações sobre impeachment devem ser descartadas, pois, põe em risco a governança, suscita a instabilidade e, por conseguinte fere a boa norma constitucional.

O senador lembrou que ao termino das eleições de 2014 o PSB publicou uma carta assumindo uma postura de independência da gestão e ressaltou que deve ser mantido o respeito às instituições democráticas e aos processos eleitorais. “O diretório nacional do nosso Partido Socialista Brasileiro (PSB) adotou uma linha de independência em relação ao Palácio do Planalto, posicionou-se contrário a uma eventual iniciativa de Impeachment da presidente da República, em favor de uma agenda de desenvolvimento para o País, receptivo à voz das ruas e das consciências de cidadania”, disse o senador.

Mesmo se colocando contra o impeachment Fernando Bezerra Coelho não deixou de destacar que o Governo Federal precisa adotar uma postura de austeridade. “Cabe ao Palácio do Planalto e seus ministérios fazerem a sua parte, reduzir gastos supérfluos e adotar uma conduta de austeridade.

A principal moeda a ser ofertada pelo Governo à sociedade e ao mercado chama-se credibilidade”, ressaltou.

No pronunciamento o senador falou também que lideranças nacionais como o Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Tasso Jereissati e Geraldo Alckmin também manifestaram opinião contrária ao Impeachment no entendimento de que esse recurso extremo carece de sustentação jurídica e poderia derivar para um cenário de incertezas.