Por Jamildo Melo, editor do Blog No território livre da internet, já correm brincadeiras associando João Paulo e João da Costa ao “movimento social” estelita.

João da Costa custa acreditar que dê apoio ao movimento, pois foi duramente atacado por ter tido a coragem de aprovar o projeto, mesmo que tenha sido no último dia de gestão.

O ex-prefeito João Paulo tem um filho parisiense na organização do DU e tentou tirar uma lasquinha do movimento social indo a uma das ocupações, mas levou uma vaia da turma do PSOL.

Não se sabe se foi armada, para passar a impressão de que não estivesse manipulando a “manifestação espontânea”.

Agora, não é verdade que tenha sido João Paulo que vendeu o terreno da RFFSA ao grupo de empreiteiras.

A venda foi feita por Lula.

Não há provas de que os dois tenham se acertado.

O leilão foi realizado pela Caixa Econômica Federal, em 2008.

O dinheiro da venda foi usado para pagar dívidas com os trabalhadores demitidos da rede ferroviária.

O Blog de Jamildo, sempre antenado e metendo furo (informação relevante e exclusiva, em primeira mão) nos jornais locais, noticiou a venda da área.

Reação Zero, nem da universidade aparelhadas, nem dos urbanistas do bem, nem do prefeito da época ou candidatos a tal.

Fato.

Nesta falsa polêmica toda em torno do projeto urbanístico do Novo Recife, é que o tal plano específico para a área, aprovado pela Câmara Municipal e atacado pelo MPPE, possivelmente por desconhecimento, já que má fé não existe ali, se fosse aplicado ao antigo projeto das Torres Gêmeas, ele não seria aprovado do jeito que foi.

Como prevê um gabarito de 10 metros, as torres gêmeas teriam apenas quatro andares, em função da proximidade do locais históricos, como o Forte das Cinco Pontas. É ou não é um ganho para a cidade? É ou não é uma lei mais rigorosa?

Sem a militância cega empatando a vista, daria para aceitar com razoabilidade.

Mesmo com aquela altura toda (ironia minha, acho até baixas em comparação a Dubai), o MPF foi até o TRF5 e STJ e levou bomba.

Perdeu todas, possivelmente porque as empreiteiras compram até magistrados dos tribunais superiores, não é?.