Professores cruzaram os braços em busca de reajuste salarial.

Foto: JC Imagem Esta semana o secretário de Administração do Estado, Milton Coelho, irá se encontrar duas vezes com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) com o intuito de buscar um acordo antes da assembleia que será realizada pelo sindicato no dia 21 deste mês.

Os docentes, que passaram 24 dias em paralisação, suspenderam a greve no dia 04 de maio, mas ainda estão em estado de greve até o dia 21, quando será realizada uma assembleia para avaliar as propostas do governo e cumprimento das exigências do sindicato.

Esta negociação terá início na próxima quarta-feira (13) e continuará na sexta-feira (15), com o encontro de representantes do Sintepe com o Secretário de Administração.

LEIA MAIS: » PE não pode dar aumento para professores porque ultrapassou limite de gastos » Governo de Pernambuco teria estourado o limite prudencial com despesas » MPPE abre investigação sobre reajuste do governo para piso dos professores » Paulo Câmara diz que paralisação dos professores prejudica alunos Segundo Milton Coelho, é necessário que haja tranquilidade e compreensão de que o caso não pode ser radicalizado. “Minha expectativa é que haja uma conscientização de que não pode haver a radicalização.

Esperamos que seja mantida a tranquilidade e que cheguemos a compreensão de que é necessário dar continuidade nos serviços em função dos alunos e suas famílias.

Vamos tentar encontrar os caminhos para um consenso de modo que os professores também sejam atendidos”, disse o secretário.

No encontro da sexta-feira (15) haverá a presença da Comissão de Negociação para fechamento da proposta financeira com a pauta de reivindicação.

REIVINDICAÇÕES – A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da Lei do Piso Salarial (11.738/2008), que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede e não apenas aos profissionais com nível médio (antigo magistério), cerca de 10% da categoria.

Com isso, dos 49.816 docentes (23.165 ativos 26.651 inativos), 45.750 ficam sem aumento e profissionais com dez anos de serviço e licenciatura plena recebem reajuste de 0,89%.