A CPI da Petrobras ouviu três pessoas nesta segunda-feira em Curitiba (PR).

O doleiro Alberto Youssef foi o primeiro a depor e o único que não usou o direito de permanecer calado.

Em seu depoimento, o doleiro afirmou que o Palácio do Planalto sabia do esquema de financiamento de campanha investigado na Operação Lava Jato e confirmou o repasse de R$ 400 mil a Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e voltou a citar nomes de políticos que teriam recebido propina.

Depois de Youssef, os parlamentares tentaram ouvir o empresário Mário Góes e o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, mas ambos preferiram permanecer calados e foram, em seguida, dispensados pela CPI.

O empresário Fernando Soares, o Fernando Baiano, também optou pelo direito constitucional de permanecer em silêncio.

Os depoimentos estão sendo tomados pela CPI da Petrobras no auditório do edifício sede da Justiça Federal em Curitiba.

Guilherme Esteves de Jesus, acusado de ser o operador do estaleiro Jurong, no Espírito Santo, se recusou a responder perguntas dos deputados da CPI da Petrobras na audiência pública que ocorre em Curitiba (PR).