Após a publicação do contrato feito pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região para a construção do novo prédio do Fórum Trabalhista do Recife, com valor de aluguel a R$ 1,9 milhão por mês, o órgão enviou uma nota ao Blog buscando esclarecer a situação.

O contrato foi assinado em janeiro deste ano e a expectativa é que o prédio esteja pronto em três anos.

As empresas Tecla –Técnica, Contruções LTDA e Nova Aurora Negócios Imobiliários Ltda. serão as responsáveis pela construção, que será erguida na modalidade built to suit. » Em tempos de crise, aluguel do novo prédio do TRT pode chegar a R$ 2 milhões Em nota, o TRT da 6ª Região explica que todas as varas contam com o Processo Judicial eletrônico (PJe-JT), o que requer a utilização de equipamentos de informática específicos e de rede para transmissão de dados de larga capacidade. “Varas em diversos imóveis exigiriam redes próprias, o que seria mais oneroso, de difícil execução e manutenção e poderia comprometer o funcionamento.

Torna-se inviável, portanto, a ideia de descentralização das Varas nos bairros do Recife, considerando-se, além disso, a questão da mobilidade urbana”, diz o texto.

Veja a íntegra da nota do TRT: Tramita anteprojeto que cria oito novas varas para a capital, o que sinaliza uma ampliação de 23 para 31 Varas, em futuro próximo.

Além disso, o edifício precisa comportar serviços auxiliares, tais como espaço para leilão, sala para advogados, suporte de informática, manutenção predial.

Após consulta à Secretaria do Patrimônio da União sobre existência de imóvel disponível, com resultado negativo, e publicação de edital, foi firmado em janeiro de 2015 contrato para locação de imóvel futuro (built to suit), a ser construído segundo as necessidades do Tribunal, no bairro de Santo Amaro, que recebeu aprovação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do TCU.

Por causa da deterioração física do Edifício SUDENE, que abriga as Varas da Capital, a Administração do Tribunal busca a locação de outro imóvel, provisoriamente.

Sob análise e à espera de reforço orçamentário, não existe ainda contrato de locação firmado em Boa Viagem.