No JC Online O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou na manhã desta quarta-feira (6) que não houve pressa na aprovação do projeto de lei do plano urbanístico para o cais José Estelita, o Cais de Santa Rita e o Cabanga, que permitirá a execução do projeto Novo Recife.
Segundo o gestor, o projeto foi amplamente discutido.
As declarações foram dadas após a solenidade que autorizou o início da construção do Hospital Veterinário do Recife. “Não há pressa.
O diálogo foi aberto no primeiro semestre do ano passado.
Nós passamos vários meses dialogando com a sociedade.
Depois passamos vários meses dialogando dentro do Conselho da Cidade.
Depois, 43 dias dentro da Câmara Municipal.
Portanto, não há pressa num processo como esse”, declarou o prefeito.
O socialista não quis comentar as declarações do vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB) de que ninguém na Prefeitura do Recife defendia o projeto Novo Recife e o fator de ter isentado a administração municipal de responsabilidade sobre a aprovação do plano urbanístico . “Ele já esclareceu”, disse o prefeito sobre o assunto.
Luciano Siqueira divulgou uma nota esclarecendo a questão e afirmando que suas declarações foram interpretadas de “maneira distorcida”.
Em nota, vice-prefeito do Recife explica que PCR não defendeu projeto Novo Recife da forma como o encontrou.
Quer que desenhe?
Geraldo Julio também considerou corriqueira a sanção do projeto, no mesmo dia em que foi aprovado na Câmara. “É um ato normal.
Depois que a Câmara aprova, faz a redação final, vem a Prefeitura com a sanção.
Esse não é o primeiro projeto que é sancionado no mesmo dia em que foi aprovado.
Nem aqui no Recife, nem em prefeitura nenhuma do Brasil”, explicou.
O prefeito também não viu problemas em sancionar a lei enquanto cumpria agenda em São Paulo. “Não há problema nenhum.
Isso acontece em todas as prefeituras do Brasil, em todos os governos estaduais, no governo federal.
Depois que o projeto é aprovado pelo Legislativo, ele está pronto para ser sancionado.
Existe um prazo para a sanção.
E a partir do momento em que a redação final está pronta, ele pode ser sancionado.
Isso acontece todos os dias, no Brasil inteiro”, acrescentou. “É um projeto que traz requisitos urbanísticos mais modernos que a cidade já teve, com 65% do território, que hoje é particular, vai ser de uso público.
Todas as questões urbanas e ambientais mais modernas estarão naqueles locais.
Todos os requisitos urbanístiscos, como o uso misto, uma demanda muito importante colocada, está lá atendido.
A asuência de muros, a ausência de grades, o prolongamento da Avenida Dantas Barreto até o Cais José Estelita, tudo aquilo que foi um diálogo construído com a sociedade”, disse Geraldo Julio sobre o projeto. “Aquele é um espaço que vai valorizar muito as pessoas da cidade, e a gente está gente está muito firme e seguro com isso, porque foi construído num diálogo com a sociedade.
Foi assim que nosso governo agiu e é assim que nosso governo sempre age”, completou.
Será que a PCR assumiu a defesa do projeto?