Integrantes do movimento pretendem passar a noite na Câmara.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem.

Após a votação às pressas do plano urbanístico para o Cais de Santa Rita, Cais José Estelita e Cabanga, integrantes do Movimento Ocupe Estelita e apoiadores da causa prometem acampar na Câmara dos Vereadores do Recife nesta segunda-feira (4).

Sob protestos, membros do grupo cercaram os carros de vereadores que deixavam o prédio da Casa José Mariano. » Sob protesto, Câmara do Recife aprova Plano Urbanístico do Cais José Estelita com 22 votos Com a Câmara do Recife cercada, o presidente Vicente André Gomes (PSB) telefonou para o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho.

Policiais Militares (PMs) foram chamados ao local para auxiliar o trabalho da guarda municipal.

Grupo tenta impedir vereadores de deixaram a Câmara.

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem.

Sob protestos e após discussão entre a base governista e a bancada da oposição, a Câmara dos Vereadores do Recife aprovou hoje o projeto 8/2015, de autoria do executivo.

A proposta foi colocada em discussão extra pauta.

Os vereadores aprovaram o projeto em primeira e segunda votação.

O texto segue, agora, para sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Das galerias, munidos de faixas com críticas à conduta de aprovação do Projeto Novo Recife, membros do grupo Direitos Urbanos tentaram impedir a votação, buscando sensibilizar os vereadores, com gritos contrários ao projeto de lei.

Algumas pessoas tentaram entrar para acompanhar a sessão na Câmara, mas os seguranças da Casa impediram a entrada.

As portas das galerias – única forma da população entrar na Câmara – foram fechadas.

O projeto foi aprovado pro 22 votos a zero na primeira votação e por 23 votos na segunda, após passar pelas comissões da Casa.

O presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes, afirmou, em entrevista à Rede Globo, que o vereadores haviam sido avisados desde a última quinta-feira (30), véspera do feriado de 1º de maio.

O vereador afirma que colocou a votação extrapauta porque havia um “questionamento” de setores da sociedade pela demora do projeto na casa.