Dilma defende terceirização, mas não projeto nos moldes de Eduardo Cunha.
Foto: reprodução/vídeo Palácio do Planalto.
Evitando a exposição na TV, a presidente Dilma Rousseff (PT) recorreu às redes sociais para transmitir as mensagens do Dia do Trabalhador, comemorado neste 1º de maio.
Divulgado no início da manhã, o primeiro vídeo adota uma postura mais institucional e a presidente destaca ganhos do trabalhador com a valorização do salário mínimo.
Já na segunda peça, Dilma polariza com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao citar o projeto de terceirização. » No Facebook, Dilma destaca valorização do salário mínimo em mensagem no Dia do Trabalho No vídeo da terceirização, que tem pouco mais de um minuto, Dilma reforça seu posicionamento quanto ao projeto de lei, em que declara ser contra a ampliação do trabalho terceirizado da maneira como foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) guiou o processo.
Na fala, Dilma pede que as pessoas usem o 1º de Maio para refletir sobre o projeto e pontua a importância de regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil.
Porém, faz ressalvas sobre o diferenciação entre as atividades-fim e meio, nos vários setores produtivos. “É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais, proteger a previdência social.
O meu governo tem o compromisso de manter os direitos e as garantias dos trabalhadores”.
Este ano, pela primeira vez, a presidenta não fez um pronunciamento em cadeia de rádio e TV, preferindo se manifestar por meio das redes sociais.
Na quarta-feira (29), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, havia informado que a opção de Dilma é priorizar as redes sociais.