Foto: Antônio Cruz/ABR Da Agência Brasil O vice-presidente da República, Michel Temer, minimizou, nesta terça-feira (28), mal-estar provocado pela divergência entre os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, em torno da votação da Lei da Terceirização.
O projeto foi aprovado na última semana pelos deputados e depende agora da aprovação dos senadores.
Calheiros antecipou que é contrário à proposta.
Segundo Temer, não existe um desentendimento pessoal. “O Legislativo é um lugar de conflito nas mais variadas matérias.
Muitas vezes há certa divergência entre presidente da Câmara e do Senado.
Mas isto se decide na votação”, afirmou.
O vice-presidente está na Câmara para falar, como presidente do PMDB, sobre a posição do partido em relação à Reforma Política e se mostrou otimista em relação à divergência.
Temer garantiu que a divergência provocada pelo projeto de lei da terceirização não afetou internamente a legenda. “O PMDB sempre foi um partido de muitas opiniões e sempre cuidamos de juntar essas opiniões. É o que estamos fazendo agora.
Não tenho nenhuma preocupação quanto a isto”, afirmou.
Michel Temer afirmou ainda que as negociações em torno das medidas provisórias que integram a estratégia do governo de fazer um ajuste fiscal está avançando positivamente.
Segundo ele, o governo terá que dialogar, mas os acordos, nesta fase, estão “bem encaminhados”. “Acho que vamos conseguir.
Estive recentemente em Portugal e na Espanha e verifiquei que o ajuste fiscal deu ótimos resultados como vai acontecer no Brasil”, completou.