Guilherme Uchoa prepara liminar para garantir cargo.

Foto: João Bita/Alepe O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional Pernambuco (OAB-PE), Pedro Henrique Reynaldo Alves, se mostra confiante na atuação da Justiça do Estado no julgamento do caso envolvendo a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O órgão assinou ação civil pública para suspender a reeleição do presidente Guilherme Uchoa e do 4º secretário Eriberto Medeiros.

Uchoa está no quinto mandato e Medeiros cumpre o terceiro.

Os dois estão afastados do cargo.

O presidente está reunido na manhã desta sexta-feira (17) com os advogados para produzir a liminar.

O presidente da OAB defende que seria um gesto de bom senso que os parlamentares renunciassem aos cargos.

LEIA MAIS: » Vencido por Uchoa nas eleições da Alepe, Rodrigo Novaes comemora que sua tese saiu vitoriosa » Juíza do TJPE atende pedido da OAB e determina afastamento de Guilherme Uchoa “Acho que, politicamente, vai ser muito desgastante para Alepe com o processo se arrastando por meses e meses.

Enquanto isso, o vice fica na interinidade, dando as cartas sem ter sido eleito. É muito cômodo.

Acredito que o próprio Uchoa e Eriberto vão ter o bom senso de renunciar e concorrer novas eleições”, afirmou Pedro Henrique.

Antes da decisão liminar pela juíza Mariza Silva Borges, em exercício da 2ª Vara da Fazenda Estadual, a ação da OAB esteve nas mãos do juiz titular Évio Marques da Silva, que se declarou “suspeito” para julgar a causa, sem publicizar o motivo. “A prudência é uma máxima que deve nortear todos os provimentos judiciais.

Assim, averbo-me suspeito, por motivo de foro íntimo, para julgar presente feito, de sorte a evitar qualquer dúvida quanto à necessária imparcialidade do julgador da causa.

A motivação de tal decisão será paralelamente objeto de comunicação confidencial ao Egrégio Conselho da Magistratura”, justificou Évio.