A Magneti Marelli participa da planta automobilística com cinco fábricas e duas joint ventures.
Foto: Marcela Balbino/BlogImagem.
Por Marcela Balbino, repórter do Blog A 15 dias da inauguração oficial da fábrica da Jeep, em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, a unidade abriu as portas, nesta terça-feira (14), para apresentar o Parque de Fornecedores.
Apesar da instabilidade da economia brasileira, a expectativa é positiva para a venda dos veículos, que deve sair por R$ 69 mil, o modelo mais simples, e atingir mais de R$ 100 mil, a versão mais luxuosa.
A inauguração oficial acontece no dia 28 de abril e deve contar com a participação da presidente Dilma Rousseff (PT).
As projeções da empresa é que o Jeep Renegade saia da linha de produção e chegue às revendedoras do Brasil com índice de nacionalização de 70%.
A expectativa é atingir índice de localização de 80%.
Atualmente, 40% dos conteúdos do modelo são feitos na fábrica em Goiana, distribuídos no Parque de Fornecedores, que engloba 16 empresas e 17 linhas de produção.
Até o momento, 2.300 pessoas estão trabalhando nas empresas parceiras da Jeep.
Ao todo, são mais de cinco mil funcionários, somados os que trabalham direto na Fiat.
A mão de obra da Lear é composto essencialmente por mulheres.
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Segundo o gerente de projetos especiais da Jeep, Antônio Damião, o objetivo desde o início do projeto, em 2011, era obter o índice de nacionalização elevado.
Com isso, a empresa consegue reduzir os custos e os riscos logísticos.
Outro ponto positivo para nacionalização do produto é a redução do risco cambial, que cresce proporcionalmente à medida que aumentam os itens importados. » Em Goiana, Fiat diz que cidade já não suporta o tráfego de veículos pesados por aquela região Responsável pela produção e montagem dos bancos, a multinacional Lear, dos Estados Unidos, é a segunda maior empregadora, depois da própria Jeep.
São 1.400 funcionários, sendo cerca de 70% de mão de obra local.
A empresa é responsável pela produção dos bancos.
Na Lear, 1,4 mil pessoas vão se revezar durante os três turnos da fábrica.
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O vice-presidente da Lear na América do Sul, Guilherme Castro, explica que todo a produção dos bancos é feita de maneira artesanal e utiliza, essencialmente, a mão de obra de costureiras.
O trabalho é resultado de uma parceria entre a empresa e o Sebrae, que viabilizou capacitações para os funcionários. “Alguns funcionários realizaram treinamentos no México e na Itália”, exemplificou.
Modelo do Jeep Renegade, que deve ser comercializado por R$ 69 mil.
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Até o fim do ano, a expectativa da empresa é contratar mais cem funcionários.
Otimista, o representante da Lear avalia que, mesmo em meio ao período adverso, a expectativa é boa para o mercado. “O Jeep tem muito apelo para este mercado SUV”, disse. {VEJA VÍDEO COM DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS DA JEEP, ANTÔNIO DAMIÃO} O Parque de Fornecedores ocupa uma área de 270 mil metros quadrados e irá suprir 40% da demanda da montadora.