Por Marcela Balbino, repórter do Blog Considerado uma obra vital para o escoamento da produção do Jeep de Goiana, na Mata norte de Pernambuco, o Arco Metropolitano é assunto sempre presente nas rodas de conversas entre os fornecedores da fábrica de automóveis.
Sem data para sair do papel, a obra, que atualmente está sob responsabilidade do governo federal, é marcada por uma sucessão de entraves, que vai de falta de licença ambiental até falta de orçamento.
Em meio ao cenário incerto, a saída encontrada pela Jeep foi recorrer a meios alternativos para não prejudicar a produção. » Jeep anuncia parque de fornecedores nesta terça O diretor de gestão e projetos estratégicos da Jeep, Antônio Damião, reforçou a importância do projeto viário, mas acrescentou que não há espaço para “lamentações”. “Estamos esperando que o Arco saia, não só pela Jeep, mas pela cidade.
A cidade já não suporta o tráfego de veículos pesados por aquela região”, comentou o representante da empresa . “Enquanto o Arco não sai, traçamos algumas rotas alternativas, com horários variados e de menor tráfego para receber as peças e escoar os veículos.
Não adiantar criar essa queda de braço, o negócio é trabalhar”, acrescentou Damião.
A inauguração oficial da fábrica da Jeep acontece no próximo dia 27 e a expectativa é que o modelo comece a ser vendido no final de abril. “Esperamos que a gente consiga superar as expectativas de vendas”, disse o diretor.